Sabe, às vezes a pessoa acha que está fazendo tudo certinho. Contempla o mundo à sua volta. Olha os pássaros no céu, a água que corre, o sol que nasce ou se põe, ao entardecer. Admira o alaranjado das nuvens nesses momentos sublimes da existência na natureza. E, mesmo fazendo tudo isso, chega um momento de tristeza e tudo vai por água abaixo. Nenhuma dessas maravilhas da vida tem mais o mesmo sentido. E porquê? Por quê a contemplação é um disfarce. Uma fuga! A pessoa olha para fora, para fugir do que tem dentro.
Uma vez alguém me contou sobre como gostava de olhar o nascer do sol. E eu perguntei se em algum momento, antes de olhar o nascer do sol, ela olhava para si mesma. Essa pessoa me olhou com cara de espanto. E eu continuei: “Quem sabe, olhando para si, encontraria um sol ainda mais belo!”
Uma vez alguém me contou sobre como gostava de olhar o nascer do sol. E eu perguntei se em algum momento, antes de olhar o nascer do sol, ela olhava para si mesma. Essa pessoa me olhou com cara de espanto. E eu continuei: “Quem sabe, olhando para si, encontraria um sol ainda mais belo!”
O sol físico é a representação do sol consciencial, habitante em cada ser, em cada minúscula parte da existência. O convite é simples: contemple o sol interno, assim, certamente quando contemplar o sol na natureza, estará olhando para uma bela representação da luz em seu interior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário